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20 nov 2015

Morar de aluguel pode ser uma opção e uma necessidade, mas nem sempre é o sonho das pessoas. O que grande parte das famílias e mesmo dos solteiros deseja é ter a chave de casa e uma plaquinha definitiva sobre o lar, doce lar. No entanto, adquirir um apartamento ou uma casa geralmente não é algo que se possa fazer de repente, sem planejamento. Provavelmente, anos de economia e muita persistência serão necessários para conseguir juntar um montante que possa, ao menos, entrar como parte do financiamento de imóveis.

Mas como e quando iniciar esta empreitada? Quais são os tipos de financiamento imobiliário existentes no Brasil e que impacto eles têm sobre o bolso do consumidor? Você sabe como funciona o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal? É hora de saber. Que tal conhecer alguns tipos de financiamento? Vejamos as situações disponíveis mais comuns.

A composição das prestações no financiamento de imóveis

É fundamental saber que toda forma de financiamento de imóveis embute juros nas prestações. Se você opta por algum tipo de financiamento, seja ele em banco privado ou público, haverá cobrança pelo empréstimo do dinheiro, que é, afinal, o que você está fazendo. Se você não tinha o dinheiro, alguém vai pagar o imóvel para você e dividirá a dívida em fatias. E a composição dessas fatias é que depende da modalidade de financiamento escolhida. Basicamente, toda prestação será composta por juros e amortização, que é o dinheiro que você está mesmo empregando no imóvel.

A Tabela Price

Esta é a forma mais usada pelo mercado imobiliário no mundo todo, mas não é a preferida em nosso país. É assim: as prestações terão valor fixo, composto por amortização e juros. O que ocorre é que os juros vão diminuindo e as amortizações vão crescendo. Invertem-se os valores, portanto, com o tempo. Seria muito bom, se o Brasil não tivesse inflação. Por conta desse problema, a Tabela Price foi adaptada por aqui e alguns indexadores são usados para reajustar as prestações, como a TR (taxa referencial), por exemplo. Com isso, os reajustes vão incorporando a inflação e a prestação vai ficando mais cara. Se o seu salário não acompanhar isso, é bom prestar atenção para não endividar.

Sistema de Amortizações Constantes – SAC

É, normalmente, o sistema usado pela Caixa Econômica Federal. As prestações da casa ou do apê têm amortizações maiores no começo e por isso os juros vão ficando menores, isto é, paga-se mais pelo imóvel e menos ao banco, com o tempo. Grandes chances de as últimas prestações serem bem mais baixas do que no início.

Sistema de Amortização Crescente – Sacre

Neste tipo, também usado pela Caixa Econômica Federal, as amortizações vão aumentando, o que também vai reduzindo os juros – eles são calculados com base no valor devido. É uma mistura dos dois sistemas anteriores, mas com vantagens também. Para quem quer se livrar logo da maior parte da dívida, é sempre bom.

Amortizações extras

Em qualquer caso, se houver ganhos inesperados ao longo do tempo, pode ser bem interessante fazer amortizações extras, baixando ainda mais a dívida com o banco e livrando-se logo dos pagamentos e dos juros. Só há vantagens em fazer isso e transferir logo o imóvel para o seu nome.

Simulações

É muito importante, antes de encarar o financiamento da casa própria, procurar especialistas e fazer simulações. Até na internet é possível achar simuladores que ajudam a fazer essa conta. Com informações mais precisas, a decisão a ser tomada fica mais firme e consciente. Ninguém quer adquirir dívidas, muito menos longas, não é mesmo?

Cooperativas e leilões

Outra opção para quem quer comprar um imóvel é participar de cooperativas. Nesses casos, formam-se coletivos de pessoas interessadas em um financiamento controlado pelo próprio grupo. É claro que precisa ser tudo muito oficial e confiável, como em qualquer caso. Já os leilões geralmente são vendas de imóveis que foram confiscados ou tomados pelo Estado. Pode ser uma oportunidade de encontrar bons preços, mas é necessário ficar atento à documentação e às condições do imóvel escolhido.

O sistema ideal: à vista

É claro que o sonho de todo mundo e a forma ideal de comprar o imóvel próprio é pagar à vista. Seja um apartamento ou uma casa, no bairro e do tamanho desejados, seria ótimo se houvesse condições de oferecer todo o montante, sem pedir empréstimo e sem pagar juros. A chance de encontrar bons descontos é até maior. O poder da negociação fica nas suas mãos, afinal, quem não quer receber o dinheiro todo de uma vez? No entanto, essa não é a realidade da maioria dos brasileiros. Há quem tenha a condição e a disciplina de juntar um dinheiro todo mês, durante anos, mas nem todas as pessoas poderão fazer o mesmo. O jeito é escolher o tipo de financiamento, das opções comentadas aqui, incluindo verificar se não é o caso de participar do Minha Casa Minha Vida. Pode ser a oportunidade que faltava.

O controle dos gastos

É claro que qualquer das opções de financiamento, isto é, Price, Sac ou Sacre, pode se transformar em um problema no futuro, se não houver jeito de honrar o compromisso. Em caso de inadimplência, os problemas podem ser enormes. É muito importante, portanto, avaliar as condições da família, estudar bem o caso, os imóveis e as propostas, além de fazer a devida economia ao longo dos anos de pagamento. As prestações podem durar décadas e devem ser encaradas como uma prioridade, afinal, trata-se da casa própria.

Agora é tomar coragem. A compra da casa própria e o compromisso com o financiamento de imóveis vão exigir um fôlego inicial, mas valerá muito a pena. Nada como gastar seu dinheiro com um bem que será seu e de sua família, não é mesmo? E se o bolso não alcançar o tamanho do sonho, o jeito é fazer mais planos e ir melhorando, ao longo da vida.

Você tem mais informações sobre formas de financiamento de imóveis ou tem dúvidas a serem sanadas? Quer contar sua experiência para nós? Comente nosso post e fique em contato conosco.

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