O casamento passou, fizeram uma cerimônia que agradou os dois e agora começaram a compartilhar a vida. Uma experiência de erros e acertos, mas que pode ser maravilhosa.
Garantir a saúde financeira do seu casamento é um importante passo para uma trajetória tranquila e de muitas realizações. Pensando nisso, listamos cinco erros comuns que atrapalham as finanças de um casal. Quer ver? Dá só uma olhada neste artigo.
1 – Separar o dinheiro
Geralmente, no contexto atual das famílias brasileiras, o homem e a mulher trabalham e têm o seu salário. Muitos casais acreditam, então, que cada um deve tomar conta do seu próprio dinheiro. Porém, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, em seu livro “Casais inteligentes enriquecem juntos”, recomenda que o casal deve unir as finanças após o casamento e definirem conjuntamente como usar o dinheiro dos dois. Mas, assim como as finanças devem ser unidas, as despesas também. Cada um deve saber com o que está gastando e estabelecer limites para os gastos.
2 – Manter status
É difícil não querer aproveitar e manter a mesma vida que se levava quando ambos eram solteiros. Receber os amigos na nova casa para um jantar caprichado, sair todo fim de semana, fazer compras não planejadas em shoppings centers, andar sempre bem arrumado etc. É claro que é ótimo manter esse padrão, mas o casal deve colocar todas as despesas no papel para ver se vai sobrar dinheiro para tudo isso. Começar o casamento com dívidas só para manter as aparências é uma grande cilada. Cuidado!
3 – Manter os filhos afastados das finanças
Está certo que crianças não entendem o valor que o dinheiro tem, por isso, a maioria das famílias mantêm seus filhos afastados das finanças. Este é um dos erros mais comuns. Apesar de os pequenos acharem que qualquer moeda vale muito, mantê-los sem a noção do valor de cada coisa, faz com que eles se transformem em jovens e adultos sem controle financeiro. No entanto, não é bom dizer para as crianças exatamente qual é a renda familiar, pois elas podem achar que a família tem muito mais do que realmente possui. A dica é ensinar o valor das coisas de uma forma divertida, lúdica e leve. E, claro, falar sobre poupança desde sempre!
4 – Estoque de coisas
Manter um estoque de mantimentos, produtos de limpeza, objetos, entre outras coisas, é uma atitude muito comum das pessoas. Este hábito remonta ao período de inflação vivido há alguns anos, quando estocar era uma questão para viver bem. Produtos acabavam subindo o preço várias vezes ao dia, então as pessoas compravam e guardavam em casa para não ter que gastar mais depois. Nos dias atuais, não vivemos mais essa realidade, os preços costumam variar muito, mas demoram um pouco mais para isso. Mesmo assim, esses hábitos ficaram, provavelmente passados de pai para filho. O casal deve fazer uma pesquisa de preço, mas não sair comprando desesperadamente para deixar guardado. Compre aquilo que é necessário e evite os excessos.
5 – Não falar sobre dinheiro antes e/ou depois do casamento
Falar sobre os recursos financeiros do casal é muito importante antes e depois do casamento. Antes a conversa tem um papel norteador, ou seja, vocês vão saber quanto cada um ganha, o que cada um tem e o quanto poderão gastar com o casamento. Depois da união, essa importância se multiplica. Os dois têm uma vida juntos, dividem as contas, têm gastos conjuntos e terão que conciliar isso com a individualidade. Então é fundamental que o dinheiro seja pauta constante das conversas do casal, para evitar problemas financeiros que possam atrapalhar a relação.
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