Se você está pensando em como financiar um imóvel, deve ter muito cuidado, pois o sonho da casa própria pode virar um pesadelo se o comprador não tiver um planejamento. Em contrapartida, se a pessoa entender como financiar um imóvel, sua compra será viável e você conseguirá transformar o seu sonho em realidade sem ter dor de cabeça no futuro. Então, veja em 7 passos como financiar um imóvel.
Pesquise imóveis que caibam em seu orçamento
Antes de começar suas buscas, você precisa entender como financiar um imóvel. Analise a situação financeira atual de sua família. Como você, ao comprar um imóvel, vai precisar pagar as parcelas mensais de financiamento por alguns anos, a empreitada deve ser bem pensada para que você seja capaz de quitá-las e não atrasar. Lembre-se de que existem várias outras despesas extras, por fora do financiamento, como IPTU, condomínio, manutenção do imóvel, gastos com serviços, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e registros de cartório. Converse bastante e tire dúvidas com os profissionais habilitados para ajudá-lo a tomar a decisão certa.
Existem imóveis de todos os preços e você deve achar primeiro a faixa de preço que você deseja pagar para poder buscar como financiar um imóvel.
Tenha uma reserva financeira para dar de entrada
Qualquer que seja o tipo de financiamento que você for contratar, vale a pena ter uma reserva de dinheiro guardada para dar de entrada. E por que isso é importante? Se você conseguir dar de entrada uma boa parte do valor pedido pelo imóvel, quer dizer que você ficará menos tempo preso ao financiamento, porque o banco vai lhe emprestar um crédito menor para a compra do imóvel. E, além do saldo devedor ser mais baixo, o efeito dos juros e a quantidade de parcelas serão igualmente menores.
Escolha um imóvel que vai melhorar algum aspecto de sua vida
Um fator que é importante de ser avaliado é em que o imóvel vai melhorar sua vida. Se você não possui uma boa reserva financeira, nem tem confiança de que vai continuar empregado no seu atual trabalho, pode ser mais conveniente até ficar em um imóvel alugado, em vez de comprar um. Por isso, ao pensar em como alugar um imóvel, você deve pensar nos aspectos que serão vantajosos para sua vida e da sua família. O lugar tem boas opções de deslocamento? Tem boas opções de transporte público? O lazer disponível na estrutura do apartamento atende a sua família? A infraestrutura da região tem tudo o que você precisa? Se você está pensando em como financiar um imóvel procure responder a essas e mais algumas perguntas para sintonizar seu futuro imóvel com seu perfil e sua rotina.
Saiba quais são os tipos de financiamento
Quando você pensa em como financiar um imóvel, existem diversos modelos tradicionais praticados no mercado. Desses modelos, destacam-se três: os sistemas Price, SAC e SACRE. Saiba um pouco mais sobre cada um deles:
Price
No financiamento pelo sistema Price, as prestações que o contrato de mútuo assinado define são fixas. O mutuário (comprador) liquida juros que decrescem ao longo do tempo, de modo que as amortizações do empréstimo são crescentes. Nesse caso, os pagamentos realizados nos primeiros meses representam em grande parte o pagamento dos juros. Contudo, o comprador tem mais chance de se planejar melhor, já que as parcelas possuem valor repetido a cada mês para quitação.
SAC
No SAC (Sistema de Amortizações Constantes), as amortizações são invariáveis e os juros são variáveis ao longo do tempo. Com esse sistema, o mutuário terá a oportunidade de quitar a dívida real de forma bem mais rápida, ficando mais seguro de que o compromisso será saldado. Em compensação, ele terá que arcar com prestações iniciais bem mais altas do que as restantes, porque as parcelas diminuem ao longo do período de restituição do crédito ao banco.
SACRE
O SACRE (Sistema de Amortização Crescente) é uma mistura entre os dois sistemas anteriores, combinando fatores do Price e do SAC. Aqui, as prestações sobem até determinado período, com grandes amortizações, e depois de certo momento, que é indicado em contrato, elas começam a decrescer. A incidência de juros abaixa com o tempo, enquanto que o saldo devedor também diminui de forma contínua.
É importante analisar os tipos de financiamento que a instituição financeira oferece e qual deles é mais adequado para seu orçamento. Leia bem as cláusulas contratuais e compare com o planejamento que você elaborou.
Consórcio
Em um consórcio, um grupo de pessoas se reúne em uma forma comum de financiamento de imóveis.Normalmente, por meio de uma administradora, você define um valor que quer receber para comprar seu imóvel e adere a um grupo de pessoas. Os valores são variados e se você está pensando em como financiar um imóvel, deve avaliar bem qual valor você deseja antes de pedir qualquer um.
Normalmente, as administradoras entregam 2 cartas de créditos por mês, que nada mais é do que o valor que você solicitou quando entrou no consórcio. O sorteado pode escolher um imóvel em qualquer cidade do Brasil.
A exigência para que o consórcio funcione, também pode variar de acordo com o consórcio que você pretende fazer, mas em várias ocasiões o apartamento deve estar pronto e com documentação completa.
A vantagem do consórcio é que não se cobram juros dos consorciados. Em compensação, há taxas de administração a pagar, além de, provavelmente, fundo de reserva e seguros. A maior desvantagem é a demora em usufruir de sua propriedade, fato que depende da casualidade de ser sorteado.
Fique de olho no valor do contrato
Sempre que um banco vai emprestar dinheiro para a compra de um imóvel, ele contrata antes um profissional de corretagem para fazer a estimativa de preço do imóvel pretendido. Depois que essa avaliação é feita, o banco pode liberar ou não o financiamento, de acordo com vários fatores, o que inclui a confiança de que o comprador irá retornar os recursos, com juros e no prazo, a partir da análise de seu histórico creditício. Porém, vale alertar para o fato de que os valores a serem pagos ao banco são aqueles indicados no contrato, ainda que sejam diferentes do preço do imóvel indicado pelo avaliador — já que, em um financiamento, o comprador paga juros sobre o valor do imóvel.
Se já sabe como financiar um imóvel, comece a separar os documentos
Quem deseja obter crédito imobiliário deve apresentar ao banco os principais documentos de identificação civil, que são o RG e o CPF, além do comprovante de residência que tenha sido emitido há, no máximo, 90 dias. Além desses, outros documentos são requeridos, o que varia de acordo com a instituição financeira. Mas em geral incluem-se nessa lista: a cópia do contrato de locação vigente do imóvel onde o comprador mora, se for esse o caso, e a cópia dos documentos ou certidões que confirmem a propriedade de bens imóveis ou de outros bens que o interessado possua.
Não demore a resolver eventuais inadimplências
Mesmo com tanto planejamento, ninguém está livre de possíveis infortúnios na vida que impeçam de pagar as prestações do financiamento de forma adequada, não é mesmo? Pode acontecer, por exemplo, de o comprador ter que sair de seu emprego, ou de alguém de sua família ficar doente e precisar ter gastos inesperados com remédios ou internação. Se ocorrer alguma situação inesperada, procure um advogado para analisar sua situação e peça em juízo a adequação das prestações à sua realidade atual — porque é comum que, a partir da terceira prestação atrasada, as instituições financeiras irem à justiça para iniciar o processo de retomada do imóvel, que é levado a leilão.
Mas saiba que você tem direitos e deveres a cumprir! Saiba o que ocorre se atrasar o financiamento do seu imóvel.
E então, te ajudamos em como financiar um imóvel? Será esse um bom momento para pegar um financiamento? Como vai seu orçamento doméstico?
Se você saiu do estágio “como financiar um imóvel” para o estágio “vou financiar um imóvel”, baixe nosso eBook e saiba questões que são extremamente úteis para você.