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15 jun 2016

A situação delicada da economia é um bom momento para investir ou adquirir o imóvel que você deseja. É a hora de se planejar, uma vez que as condições podem ser favoráveis, sobretudo para quem tem paciência e sabe negociar.  No período de crise, geralmente, o preço dos imóveis tende a cair, uma vez que proprietários e vendedores querem fechar negócio e baixam os preços que, até pouco tempo, estavam inflacionados.

Por que essa é uma das melhores ocasiões para fazer a melhor compra? Saiba como aproveitar a crise:

Entendendo sobre a taxa de juros

2015 foi um ano em que a alta na taxa de juros básica, a taxa SELIC, superou as expectativas de quem estava querendo um imóvel novo. Isso porque essa taxa eleva outras taxas de juros, encarecendo mais os financiamentos.

O ano passado começou com uma taxa alta, vinda principalmente de elevações de 2014 e o aumento na incerteza da economia e do cenário político. Em janeiro de 2015, essa taxa era de 12,25% e, em março de 2016, chegou a 14,15%, o que afetou o total financiado.

O aumento ocorrido na taxa de juros nos últimos anos, juntamente com o cenário econômico do país, gerou um impacto expressivo no número de financiamentos. O volume de crédito imobiliário recuou 20,6% em 2015, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Facilitando a concessão

Esses financiamentos totalizaram R$ 75,6 bilhões, o que representa 33% a menos que o registrado em 2014. A queda ocorrida pela alta nos juros e a situação econômica do país não foram os únicos fatores responsáveis pela diminuição da concessão de crédito.

A Caixa Econômica Federal modificou as regras ano passado, concedendo apenas 50% do crédito para imóveis usados e 70% para novos. Este ano, as regras serão modificadas novamente para facilitar a concessão.

Segundo a Caixa, esse percentual será de 70% para imóveis usados e até 90% para novos. É esperado que outros bancos adotem medidas semelhantes e facilitem os financiamentos.

Valorizando o seu dinheiro

Se do ponto de vista do financiamento o cenário apresenta uma leve melhora, os preços dos imóveis animam um pouco mais para quem pretende comprar imóvel no ano que vem. O Índice FipeZap, divulgado no primeiro trimestre de 2016, mostra que, neste ano, o preço de casas e apartamentos voltará aos praticados em 2011, devendo apresentar uma queda de 4,8% na variação acumulada dos últimos 12 meses.

A maioria das cidades monitoradas teve aumento menor que a inflação, manteve ou apresentou leve redução nos preços. É até possível pensar que não é uma grande vantagem, principalmente quando avaliado os valores que aumentaram, afinal, os preços subiram de qualquer forma.

Sim, houve aumento, mas quem se planejou, investiu e soube aplicar o dinheiro para aquisição do imóvel teve uma valorização de seu dinheiro. Em outras palavras, seu dinheiro valorizou mais que os imóveis, os quais ficaram mais baratos

Avaliando as condições financeiras

Vamos começar a abordar o planejamento financeiro esclarecendo que o comportamento do comprador é determinante para a compra desse bem. É comum as pessoas pesquisarem por preços de imóveis, a melhor localização, as condições e só depois  encaixarem os custos inerentes a compra ao orçamento doméstico.

Além de ser errado, é algo muito perigoso que pode comprometer a renda da família por muito tempo. O perigo está em encontrar o imóvel desejado e notar que ele está muito acima das suas capacidades de pagamento.

Com isso, é provável que você busque formas possíveis e, às vezes, impossíveis para encaixar tudo no orçamento, comprometendo outras contas e até mesmo o próprio financiamento. Portanto, quando começar a pensar em comprar o imóvel, é importante avaliar as condições financeiras antes: quanto tem disponível e quanto pode comprometer a sua renda mensalmente.

Fazendo um levantamento

Planejar é a palavra de ordem nesse momento, iniciando com o uso de uma planilha de orçamento familiar. Com ela, você poderá ter clareza da sua situação financeira, a sua riqueza, o que ganha, o que gasta, além de saber o quanto pode investir e o quanto pode poupar.

Dar uma entrada maior,  a fim de reduzir os valores referentes a taxa de juros, é uma ótima opção, que é possível quando você consegue poupar. Se já começou o planejamento, agora é o momento de olhar para o bolso, avaliar como está sua situação financeira e estabelecer metas para curto, médio e longo prazo.

Para isso, faça um levantamento do que possui disponível para comprar um imóvel e quanto precisa para a entrada ou para a compra à vista. Analise quanto possui, quanto pode ser usado para a compra e outras economias como o FGTS, que pode ser usado tanto para a entrada, quanto para abater o saldo devedor da casa.

Adicionando outros custos a conta

O ideal é não comprometer mais do que 25% da renda familiar e levar em consideração as taxas inerentes ao negócio. Isso mesmo: a compra do imóvel desprende outros custos que também precisam ser adicionados a conta e que não devem ser esquecidos no cálculo.

Um exemplo são as casas e apartamentos localizados em condomínio e que necessitam de taxa condominial. Além dela, há despesas ocultas que envolvem a transação imobiliária, a exemplo de impostos e custos referentes ao cartório, os quais podem representar até 5% do valor do imóvel.

Corrigindo distorções antigas

Quem se planeja com antecedência e sabedoria terá uma situação mais cômoda durante a compra do bem. Uma vez que terá um montante maior para a compra, poderá reservar para imprevistos e, ainda, aplicar suas economias de forma segura, valorizando mais seus recursos.

O mercado brasileiro é grande e apresenta muitas possibilidades que estão a sua espera. Por isso, vale a pena gastar um pouco de tempo procurando o imóvel ideal. tenha isso em mente na hora de procurar, principalmente em negociações. O mercado está recebendo um choque de realidade e muitas das distorções de antes estão sendo corrigidas.

Monitorando o mercado

Nem sempre os bons imóveis estão disponíveis na Internet e será preciso procurar as melhores opções disponíveis que se enquadram no seu orçamento. Monitore o mercado, os preços na região onde deseja comprar imóvel e as taxas de juros. A qualquer momento, as coisas melhoram e tudo dará certo.

Ficou com alguma dúvida? Conte para a gente por meio dos comentários, aqui em baixo!

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