Se está desejando comprar um imóvel, é bom seguir algumas dicas para não fazer compras erradas e depois se arrepender. São certos cuidados básicos que envolvem preço, forma de pagamento e toda a burocracia relacionada à transação. Não importa se o imóvel é novo ou usado – devemos sempre analisar certos itens com atenção para que a negociação corra tranquila. Confira lendo o post:

Decidindo o tipo de imóvel 

Decida que tipo de imóvel deseja: casa térrea, sobrado, apartamento, etc. Também decida se deseja um imóvel novo, seminovo ou usado. Nem sempre é possível adquirir um apartamento novo em um empreendimento de luxo, mas é possível comprar imóveis de boa qualidade, já usados, mas bem conservados.

De quem vai comprar? Diretamente com um vendedor, uma pessoa física? Ou prefere comprar através de uma imobiliária, uma construtora ou incorporadora? Às vezes, uma construtora também pode ser incorporadora e até imobiliária. De modo geral, a construtora se responsabiliza pela execução física da obra enquanto a incorporadora é responsável pela articulação do negócio, pela formalização do empreendimento. A imobiliária responsabiliza-se pelas vendas.

O importante é que a empresa tenha bom nome no mercado, boas referências e registro nas entidades legais. É sempre bom pesquisar em sites e procurar opiniões diferentes. Uma boa corporação imobiliária entrega suas unidades no prazo, atende bem e respeita contratos.

Escolhendo a forma de pagamento 

Boa parte de suas decisões estarão condicionadas à sua situação financeira. Mesmo se tratando de um imóvel usado, pode haver possibilidades de financiá-lo. Portanto, decida se prefere o pagamento à vista ou parcelado.

Pagamentos à vista, geralmente, oferecem descontos. Caso opte pelo financiamento, escolha a instituição financiadora conforme as melhores taxas de juros e vantagens que ofereça. Antes de mais nada, confirme se os juros cobrados estão dentro dos limites de mercado (se forem maiores, são abusivos). Menores prazos implicam em menos juros a pagar – portanto, considere a possibilidade de liquidar o financiamento no menor tempo possível.

O ideal é solicitar o CET (custo efetivo total). Jamais se comprometa com parcelas que possam se tornar pesadas demais e onerar seu orçamento: visualize o futuro e tenha em mente que ele pode trazer imprevistos, como perda ou troca de emprego.

Observando o imóvel

Avalie o imóvel antes de comprar. Observe a região em que se localiza, se tem bom acesso, boa vizinhança, serviços públicos eficientes e segurança. Analise o imóvel em si, a sua estrutura, as condições em que se encontra, o conforto que oferece, se ele supre as suas necessidades.

Imóveis usados precisam de uma observação mais aguçada, que detecte as falhas mesmo quando não são tão visíveis (por exemplo, a cobertura acima do forro, os encanamentos, a rede sanitária). De qualquer modo, entenda que imóveis usados sempre poderão apresentar defeitos. Se for o caso, avalie o condomínio, suas taxas, os serviços que oferece. Comparar opiniões é sempre um bom recurso, bem como contar com a ajuda de um profissional especializado.

Atentando-se à documentação

Atente para a documentação durante a fase burocrática. O vendedor (indivíduo ou empresa) deve apresentar RG, CPF/CNPJ, contrato/estatuto social, certidões negativas de débitos, certidões de ações cíveis e trabalhistas e outros documentos que se fizerem necessários. O imóvel deve ter escritura, certidão de ônus reais (histórico que comprova seu desimpedimento para a venda), certidões negativas de dívidas, certidões de tutela, de ações cíveis e trabalhistas. Depois, é necessário registrar a escritura no Cartório de Registro de Imóveis. O processo burocrático implica em novos custos que o comprador deve assumir.

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